Os termos “”suicide clutch (embreagem suicida)” e “suicide shifter (câmbio suicida)“ (ou “shifter jockey”) referem-se a uma motocicleta com embreagem acionada pelo pé e uma alavanca para mudar as marchas, encontradas em projetos por volta da virada do século 20 nas décadas de 1940 ou 50, e reaparecendo em projetos modernos de motos Custom e Choppers. Motocicletas modernas não necessitam da remoção de uma mão do guidão para operar a embreagem ou para mudar de marcha, precisa apenas de uma mão para pressionar a embreagem (que esta no guidão) e um pé para selecionar as marchas. Em contraste, a fantasiosa gíria “suicídio” foi aplicada a projetos onde o piloto remove uma mão do guidão para mudar de marcha, ou não pode colocar os dois pés no chão, enquanto usando uma embreagem de pé para desengatar a transmissão. Por vezes, quando temos uma alavanca como trocador é referido como um “shifter jockey”, enquanto a embreagem no pé é chamado de “câmbio suicida”.
Um dos exemplares característicos são os da Harley-Davidson e Indian, que permitia ao piloto travar o pedal da embreagem, para que pudessem colocar os dois pés no chão, quando parado. Então com a instalação de um “câmbio suicida” o condutor obrigatoriamente tinha que desenvolver uma habilidade especial, porque parar a moto engatada implicaria manter a embreagem acionada ou seja um pé no pedal e se ele perder o equilíbrio e colocar o pé esquerdo no chão, a moto balançaria ou até “morreria”. Há muitas pessoas que sempre que param em cruzamentos ou semáforos preferem desligar sua moto e retomar do zero para poder descansar as pernas colocando ambos os pés no chão. Atualmente este tipo de câmbio ainda é uma ótima opção para projetos de motocicletas antigas, como dito sua utilização é ariscada mas fará de seu projeto algo peculiar.
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